quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Começou

Agora, finalmente, sento para escrever em uma cadeira que, pelo menos até o próximo aluguel, é minha.
As ruas são estranhas e, eu confesso, fazer comida às onze da noite não é o meu hobby preferido, muito menos lavar panela de pressão depois. Sou obrigada a confessar também que depois de amanhã faz duas semanas que eu me mudei, e que ainda não fiz feijão, o que é sintomático.

A fase não é das melhores: não ando me achando como queria. Mas a moradia é nova, e é minha, pelo menos até o próximo aluguel.

Venha logo.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Aqui

Engraçado. Custo a acreditar que não saio do lugar.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Voltou a vontade de voar

Voltou a vontade de voar. Livros, cartas, paçoca: tudo permanece na mochila que, sentada num cantinho, aguarda ansiosamente por uma saída, sorrateira ou não, permanente ou efêmera. O simples fato de sair com a própria mochila não muito pesada, sabendo da possibilidade de enchê-la, é reconfortante. Sair é importante.
Mas não é mais igual. O que é buscado lá fora é, sim, a razão de tudo. E o que é deixado lá dentro continua sendo razão, exagerada ou não, de algo realmente relevante. No fim, quem saiu mudou mudando tudo. Este, sim, já é objeto de vicissitude que veio e deixou voar.