sábado, 17 de outubro de 2009

Sobre o Amor e seu Trabalho Quase Silencioso

Pega feito bocejo. Inconsequente, incontrolável, inesperado, inexplicável, instintivo, instigado num lampejo. Despertado é pelo beijo daqueles que, sem tempo estipulado e percebido, passa e fica simultaneamente. Passa e fica, sempre assim. O mundo vê passar, o baile vê passar, mas, na verdade, o só sentido vê.
A marchinha breca, e o silêncio se faz silêncio por sentido nobre: no silêncio se escuta o que, no som, se silencia. A disritmia é ouvida em alto e bom som! Primeiro, no sem som; depois, em qualquer lugar, por mais barulhento que soe aos ouvidos. Diria, até, que o descompasso sai e se externa. Sem precisar do silêncio, grita, berra, vocifera, clama, e o barulho é que se cala.

2 comentários:

Lorenzo Tozzi Evola disse...

o ritmo somos nós. a desritmia, os outros. o coração nos guia, sentimental e periodicamente, sempre. e nem precisamos senti-l a todo momento para saber que ele está ali sempre.

o segredo é sermos a referência no meio de toda essa festa.

Daiane Ionara!* disse...

O trabalho dele é silencioso, porém visível a qualquer um, com certeza!
Será que da próxima vez eu te ver, já vou conseguir vê-lo em você? :) huuum rs..
Só você mesma pra entender o que eu realmente quis dizer lá no meu texto!
Muuuita saudade!